«Eis
finalmente concretizada a previsão de Samuel Huntington, exposta no livro de
1996 Choque
de Civilizações e a Reconstrução da Ordem Mundial, com a emergência do Estado Islâmico (EI), cujo líder se
assumiu como Califa, a quem os muçulmanos de todo o mundo devem obediência, e
tenta restaurar o califado islâmico. Guerra de civilizações, apesar da opinião
em contrário de Obama, quando se referiu à degolação do jornalista James Foley.
Aliás ela está em curso desde que surgiu a Al Qaeda agindo à escala global.»
De facto há uma Guerra de Civilizações, por mais que as
pedagogias pedagojalhas o tentem esconder, seja a dos bem-pensantes ou a de
Obama que lhes é próxima.
Depois há a opção dos cobardes, que querem meter a cabeça na
areia, como a avestruz, ou a daqueles que não se acobardam nos seus valores de
racionalidade, também emoção, de idealidades como a igualdade de direitos de
Mulher e Homem, face à de a considerar ser inferior só para a procriação, até
lhe negam o direito ao prazer sexual, só o Homem a ter direito a ele, daí a
mutilem genitalmente como fazem agora os facínoras do estado islâmico.
Há também a idealidade de por ex. poder-se questionar
narrativas religiosas com livre pensamento, como o podemos fazer no ocidente,
face à interpretação única e brutal do pensamento único da leitura literal dos
versículos onde está ausente quaisquer exegese dos textos sagrados, como se faz no Cristianismo, e
dá toda a bestialidade dos radicais islamitas.
Tempo de opções sérias, que quer se queira quer não nos vão
obrigar a tomar partido.
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