domingo, 27 de dezembro de 2009

Não sejamos ingénuos, ou...

Comentário meu, na Visão on-line, a artigo de Ricardo Araújo Pereira de título "A secessão do Red Bull" de 23 de Dezembro de 2009.


Às vezes são pequenas coisas que nos acordam para grandes injustiças. Houvesse regiões, a transferência do Red Bull Air Race nunca teria acontecido, depois do êxito que foram as corridas no Porto, que tanta inveja criou a alguns bem falantes lisboetas que esconderão ainda um doentio clubismo.

Só ingénuos, ou quem pretende esconder e defender o centralismo lisboeta, é que acreditará que tudo não passa de uma vontade da firma em mudar de cenário, que não foram mais dinheiros públicos oferecidos, pressões políticas do poder central, aliados à vontade autárquica (que esta não critico…), a ditar a polémica transferência.

Contudo há males que vêm por bem. Este caso alertar-nos-á, pode contribuir para a unidade do Povo pela Regionalização, a fim de se derrotarem os que em nome da unidade do país tudo têm feito para a obstar.

Foi o discurso da pretensa quebra da unidade do país aliado a outros jogos sujos que ludibriou os portugueses no referendo, o que lembra o discurso do antigamente, por ex. dizer-se que havendo pluripartidarismo também a unidade do país estava em causa.

O norte é a região do país onde está a "proto-história" de Portugal, região das que mais contribui com suas pequenas e médias empresas para o equilíbrio da deficitária balança comercial, das que mais tem sido espoliada com desvio de verbas QREN e do crédito tão necessário às pequenas e médias empresas, para servir-se algumas faraónicas obras públicas, quase todas na área da Grande Lisboa.

sábado, 19 de dezembro de 2009

Another break in the wall

Comentário meu ao artigo do Expresso on-line de 19Dez2009 de título: “Copenhaga: ambientalistas acusam acordo climático de ser falsa partida”

À medida que procuro mais informação sobre causas das ditas alterações climáticas, eu que no início embarquei também nesse politicamente correcto do IPCC, cada vez mais me convenço do grande embuste, talvez financiado por grandes interesses económicos de indústrias emergentes, que com suas propostas nos querem fazer crer que travarão esse apocalipse.

É assim que depois de ter visto o Eng. Rui Moura em “Expresso da Meia-Noite” da SIC/N, dia 11dez09, vi seu blog Mitos Climáticos, li entre outros post do maior interesse (http://mitos-climaticos.blogspot.com/2009/08/cientistas-alemaes-contestam-pseudo.html) , carta de destacados cientistas alemães a Angela Merkel de 26jun09 (ouviram noticiar?!... o muro da comunicação social ao serviço do embuste tem funcionado!...). Cito:

“a crença de que as alterações climáticas são culpa do homem tornou-se numa “pseudo-religião”. Os seus defensores, sem imaginação, colocam no pelourinho os analistas e os especialistas independentes que se baseiam em factos.

Felizmente, é possível encontrar na internet inúmeros trabalhos científicos que mostram, em pormenor, que não existem alterações climáticas antropogénicas causadas pelo CO2.”

É isto que aconselho aqueles que de facto procuram a verdade e não querem ser conduzidos pela informação que não divulga o contraditório aos que veiculam essa pseudo-religião.

Não se confunda poluição com alterações climáticas


Comentário meu ao artigo Expresso On-line em 2009-12-19 sab: "Copenhaga: acordo vago e sem ambição acaba com liderança da UE"


A cimeira de Copenhaga acaba sem honra porque começa com um não problema, a pretensa causalidade do CO2 antropogénico no dito aquecimento global, que discutível, corrige-se o tiro para alterações climáticas.

Quem pretender outra informação além do politicamente correcto do IPCC veja por ex:
- post “Lógica e falácia da correlação-causalidade” (2007, Prof. Jorge Buescu), blog De Rerum Natura;
- Climategate, posição Prof. Delgado Domingos divulgada no Expresso;
- O programa Expresso da Meia-Noite, SIC Notícias: Cimeira de Copenhaga em: http://videos.sapo.pt/ . Atente-se na posição do Eng.º Rui Moura autor do blog Mitos Climáticos.

A visão apocalíptica do Homem responsável pelas alterações climáticas omite causas bem mais reais para a circulação atmosférica responsável por possíveis alterações climáticas:
- ciclos de Milankovitch que têm a ver com movimento de precessão dos equinócios; excentricidade orbital e inclinação do eixo da terra.
- ciclos de actividade solar, de que fala Buescu, que ocorrem mais ou menos de 11 em onze anos.
- as variações magnéticas.

Para se ver a falta de isenção científica do IPCC vasta lembrar que procuraram minimizar em relatório a existência do período medieval quente (séc. X a XIV) que permitiu a aventura marítima Viking, procurando-se só relacionar o dito aquecimento global com a revolução industrial de meados do séc. XVIII até presente?

Combata-se poluição sem demagogia, não se confunda esta com alterações climáticas.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Alterações Climáticas, “o Homem está inocente...”

Comentário meu ao artigo “O Apocalipse da Greenpeace” de Henrique Raposo em 2009-12-16, in Expresso On-line.


O “paradigma” do dito aquecimento global, atribuível ao Homem, pela pretensa causalidade do CO2 antropogénico começa finalmente a abrir brechas.
No passado também fui sensível à argumentação, só que sempre tive a dúvida de se a nível planetário poderia o Homem ser assim tão determinante.
Fizeram-me reflectir, entre outros, os pontos seguintes:
1 - post “Lógica e falácia da correlação-causalidade” (2007, Prof. Jorge Buescu), blog De Rerum Natura;
2. Climategate, posição Prof. Delgado Domingos divulgada no Expresso.
3. O programa Expresso da Meia-Noite, SIC Notícias: Cimeira de Copenhaga em: http://videos.sapo.pt/ Acho de todo o interesse ver-se, atentar-se na denúncia fundamentada, serena, do Eng.º Rui Moura autor do blog “Mitos Climáticos”. Como referiu “o Homem está totalmente inocente nas alterações climáticas”.

Ainda acerca desta visão apocalíptica porque se omitiram factos que esses sim talvez possam explicar forte causalidade, mas incontroláveis ao Homem: 1. ciclos de Milankovitch que têm a ver com movimento de precessão dos equinócios; excentricidade orbital e inclinação do eixo da terra. 2. ciclos de actividade solar, de que fala Buescu, que ocorrem mais ou menos de 11 em onze anos. 3. as variações magnéticas.
E ainda, porque se tenta omitir a existência do período medieval quente (sec. X a XIV) que permitiu o expansionismo Viking e só se procura relacionar o pretenso aquecimento actual com a revolução industrial de meados do séc. XVIII até presente?

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Acerca do artigo Visão: “Doze perguntas e respostas para perceber Copenhaga”

Acerca da pergunta/resposta 11 do artigo da Visão (07Dez2009): “Ainda há dúvidas científicas sobre as alterações climáticas e a responsabilidade do Homem no fenómeno?”

Comentários meus nesse artigo

1.Quanto ao aquecimento global concordo com a hipótese levantada no post “Lógica e falácia correlação-causalidade” do Prof. Jorge Buescu no blog De Rerum Natura (2007). Basta digitar o dito título no Google e ler-se uma posição científica que presumo muito consistente, raramente referida na comunicação social quando se aborda o tema da pretensa causalidade das emissões do CO2 antropogénico no aquecimento global. Assim cito:

“(Já agora, para que não haja alarmismos injustificados: a actividade humana é responsável por apenas 3% das emissões de CO2, que por seu lado constituem apenas 20% dos gases de efeito de estufa; 70% são vapor de água.) Aumento de temperatura e aumento de CO2 estão de facto correlacionadas e vão a par. Mas sempre foram! E o aumento do CO2 sempre se seguiu ao aumento de temperatura! A causa não é o Homem: é outra, que provoca ambas estas variações correlacionadas.(…)

Os ciclos solares essenciais foram identificados em 2001, e têm sido confirmados independentemente, por vários métodos, desde então. Se for este o mecanismo de forçamento do clima, e portanto do aquecimento global, bem podemos tentar diminuir as emissões de CO2 à vontade: estamos a dar a resposta errada a um pseudoproblema. Temperatura e CO2 vão aumentar acompanhando a verdadeira causa, o aumento da actividade solar. Correlação não implica causalidade.”

Por que não lermos também posições científicas que não se enquadram no politicamente correcto do dito aquecimento global?!.

2. Após comentário de "a dúvida” que agradeço, reflecti mais detalhadamente na P/R 11 de "A Visão". Assim acentuo ser do maior interesse ler-se o post “Lógica e falácia da correlação-causalidade” de 2007, no blog De Rerum Natura. Aqui fica, com a devida vénia, parte do comentário do Prof. Jorge Buescu feito a comentários similares colocados no dito.

"Finalmente, devo dizer que o IPCC não é, como se pensa, uma espécie de super-autoridade com isenção absoluta. É essencialmente um corpo político (PAINEL INTERGOVERNAMENTAL SOBRE ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS: no nome aparecem os Governos, não a Ciência. Não é uma Comissão Científica; é um órgão político. A maioria dos seus membros são políticos e representantes dos governos sem credenciais em climatologia. Claro que integra cientistas, e tenta sem dúvida recrutar os melhores, como corpo consultivo. Contudo, o IPCC tem uma longa história de representação errada da realidade científica: em 1996 a parte científica do Relatório foi modificada, após o peer review, para estar de acordo com o Summary for policymakers. Isto foi um escândalo na altura. Contei o ultimo episodio de manipulação mais do que duvidosa da Ciência mais do que duvidosa no meu post sobre o Taco de Hóquei. O IPCC até quis eliminar dos livros de História e Climatologia em 2001 a existência de um "Período Quente Medieval" e de uma "Pequena Idade do Gelo" (aspas do IPCC), reduzindo-as a "pequenas flutuações de menos de um grau", num acto de revisionismo estalinista."

3. Acerca da ‘teoria da conspiração’ das companhias petrolíferas reitero salientar nos meus comentários que haverá uma agenda política menos clara que pode estar a ser condicionada por fortes interesses económicos emergentes, de forma a beneficiar-se empresas e tecnologias que nos dizem poder responder ao pretenso aquecimento global proveniente do CO2 antropogénico.

Talvez elas façam tanto ou mais lobby do que as petrolíferas pelas quais não nutro simpatia. Oxalá os carros eléctricos vinguem. Contudo como produzirmos mais energia em termos competitivos?... Não cabe aqui abordar a complexidade da temática. Sempre foi entretanto minha percepção que a nível do planeta somos um pequeno grão na engrenagem, muito longe de podermo-nos “pôr em bicos de pés” e pensarmos que somos determinantes na seu evoluir, o que não quer dizer que nos demitamos de procurar controlá-lo a nosso favor. Só que há imensa especulação e manipulação em função de objectivos políticos menos claros.

Por ex. por que não se limitam entradas de tantos carros nas cidades, que criam localmente pequenas “ilhas de calor”, contribuindo para uma maior poluição e bem menor qualidade de vida?! A decisão não é fácil… Mas é aliás isto que cientistas honestos, que não se deixem condicionar pelo vil metal nos alertam, só que esses talvez sejam bem menos ouvidos. Veja-se a propósito a posição do Prof. Delgado Domingos “O escândalo do Climategate e a conferência de Copenhaga” também no blog De Rerum Natura.

sábado, 5 de dezembro de 2009

O escândalo do Climategate e a conferência de Copenhaga.

Comentários meus no blog “De Rerum Natura” a post de Jorge Buescu

Da falibilidade humana

Parece-me hoje cada vez mais evidente a existência de uma agenda política menos séria a inquinar a possível verdade científica à volta do tema do aquecimento global. Acontece que foi um seu artigo neste site, “Lógica e falácia da correlação-causalidade” que me fizeram reflectir à data (2007), de que por vezes a ciência pode ser atraiçoada por cientistas que “vendem a alma ao diabo” e se submetem a interesses menos nobres ao porem-se ao serviço de estratégias menos honestas de alguns grupos empresariais.

Este é um Problema Político muito real, pois como homens talvez quase todos (uns mais outros menos, quem se achar totalmente imune que atire a primeira pedra…), podemos-nos deixar seduzir pelo vil metal, servirmos-nos de algo que tem credibilidade – a ciência, para se apoiar pretensas soluções científicas que objectivamente os seus próprios autores sabem decerto estarem erradas, mas trazem a alguns muito lucro.

Dou-lhe assim os meus parabéns pelo interesse que tem dedicado à causa, pois ainda que haja aquecimento global, que põe como hipótese nesse dito artigo, diferente deste que o questiona, vejo no Prof. Jorge Buescu a procura do que realmente deve orientar a pesquisa científica, a procura de uma “maior verdade”, sempre sujeita à possível refutação popperiana, mas que não é conduzida por ínvios caminhos de se fazerem favores a estratégias empresariais e ao vil metal.

Contudo sem pensar em possíveis arquétipos platonianos de verdade, antes socraticamente questionando, julgo, como disse, ser possível encontrarmos uma “maior verdade”.É neste caso e similares que julgo ser possível aos agentes da Ciência e da Politica mais militantes denunciarem, usando o papel importante da Lógica, aqueles que nos querem vender soluções falaciosas só para servirem os seus interesses egoístas pessoais e de mercado.

Parece-me que todo este alarido do aquecimento global não passará de uma tremenda falácia motivada por muito fortes interesses de marketing tendo em vista favorecer estratégias de indústrias que propõem possíveis soluções.



Ainda acerca da falácia correlação-causalidade

Verifiquei que ao comentar em anterior escrito o seu post referente à posição do Prof. Delgado Domingos, não abordei o que de maior interesse encontrei no seu post “Lógica e falácia da correlação-causalidade”, ou seja o pouco significativo efeito do CO2 antropogénico no possível efeito do aquecimento global.

Embora a ciência seja um óptimo meio de o Homem poder controlar a seu favor a adversidade do meio ambiente haverá contudo a nível macro desenvolvimentos cósmicos que o humano dificilmente algum dia poderá controlar, tal como o facto de um dia a expansão solar vir a engolir todo o nosso sistema planetário, só restando talvez ao humano ter nesses dias muito longínquos, meios tecnológicos de aportar a outro sistema estrelar num exoplaneta habitável ao humano.

Mas como não queremos fazer ficção científica ou futurologia julgo que será de todo o interesse estudarmos no presente os efeitos da actividade solar para a vida futura no planeta, sem contudo negligenciarmos os efeitos negativos de muitas actividades humanas como são referidas pelo Prof. Delgado Domingos, bem diferentes contudo das fundamentalistas soluções dos ditos paladinos do aquecimento global onde despontam Al Gore e outros, e que terão como motivação principal lançar alarmismo para se venderem soluções de duvidosa validade que seriam “insustentáveis por excessivamente dispendiosas e pouco eficientes” como se refere aqui num interessante comentário.

Assim queria perguntar-lhe se não continuará válido o que referiu no dito post (23Abr2007) e que cito:

“(Já agora, para que não haja alarmismos injustificados: a actividade humana é responsável por apenas 3% das emissões de CO2, que por seu lado constituem apenas 20% dos gases de efeito de estufa; 70% são vapor de água.)

Aumento de temperatura e aumento de CO2 estão de facto correlacionadas e vão a par. Mas sempre foram! E o aumento do CO2 sempre se seguiu ao aumento de temperatura! A causa não é o Homem: é outra, que provoca ambas estas variações correlacionadas.
(…)
Os ciclos solares essenciais foram identificados em 2001, e têm sido confirmados independentemente, por vários métodos, desde então. Se for este o mecanismo de forçamento do clima, e portanto do aquecimento global, bem podemos tentar diminuir as emissões de CO2 à vontade: estamos a dar a resposta errada a um pseudoproblema. Temperatura e CO2 vão aumentar acompanhando a verdadeira causa, o aumento da actividade solar.

Correlação não implica causalidade.”

Para eventuais leitores deste comentário só terei a dizer que pessoalmente nunca o conheço, só deste blog, e se refiro o citado artigo é porque o julgo muito válido para a abordagem séria do tema do aquecimento global, como tal será de toda a justiça citá-lo o que aliás tenho feito em comentários a notícias sobre a temática, em especial no jornal Expresso.