domingo, 31 de agosto de 2014

Dos valores, da ausência deles, do relativismo cultural


«Dois milhões de cristãos foram mortos no Sudão desde 1980. Na Nigéria, desde o último mês de abril, 1500 cristãos foram mortos pelos islâmicos radicais»



A isto a meedia ocidental, nada ou pouco disse. Entretém-se a empolar os ataques defensivos de Israel na Palestina, omitindo os contínuos ataques terroristas dos palestinianos e jihadistas aderentes da causa.


Os meios de comunicação ocidentais, dos mainstream vendidos ao neoliberalismo, do fazer dinheiro a qualquer preço, da mentalidade reality show, que também recebe dinheiro sujo de magnatas islâmicos, além de outras fontes bem reprováveis, é uma das principais responsáveis, impulsionadores, da atual aderência de tantos jovens ocidentais ao terrorismo islâmico. 


Mas há mais, as pedagogias pedagojalhas, os relativismos culturais dos “bem-pensantes”, que levou a Escola a omitir, abdicar de nossos valores tradicionais, bem estruturados, levando a que a Juventude, na sua ausência, os vá procurar noutros sítios, se sinta levada a aderir a algo, nem que seja a bestialidade dos radicais islâmicos da ISIS.


Mas isso irei aqui tratar em escritos futuros.





sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Tempo de opções sérias – do terrorismo e da bestialidade do estado islâmico


«Eis finalmente concretizada a previsão de Samuel Huntington, exposta no livro de 1996 Choque de Civilizações e a Reconstrução da Ordem Mundial, com a emergência do Estado Islâmico (EI), cujo líder se assumiu como Califa, a quem os muçulmanos de todo o mundo devem obediência, e tenta restaurar o califado islâmico. Guerra de civilizações, apesar da opinião em contrário de Obama, quando se referiu à degolação do jornalista James Foley. Aliás ela está em curso desde que surgiu a Al Qaeda agindo à escala global.»


De facto há uma Guerra de Civilizações, por mais que as pedagogias pedagojalhas o tentem esconder, seja a dos bem-pensantes ou a de Obama que lhes é próxima.

Depois há a opção dos cobardes, que querem meter a cabeça na areia, como a avestruz, ou a daqueles que não se acobardam nos seus valores de racionalidade, também emoção, de idealidades como a igualdade de direitos de Mulher e Homem, face à de a considerar ser inferior só para a procriação, até lhe negam o direito ao prazer sexual, só o Homem a ter direito a ele, daí a mutilem genitalmente como fazem agora os facínoras do estado islâmico.

Há também a idealidade de por ex. poder-se questionar narrativas religiosas com livre pensamento, como o podemos fazer no ocidente, face à interpretação única e brutal do pensamento único da leitura literal dos versículos onde está ausente quaisquer exegese dos textos sagrados, como se faz no Cristianismo, e dá toda a bestialidade dos radicais islamitas.

Tempo de opções sérias, que quer se queira quer não nos vão obrigar a tomar partido.




sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Da bestial decapitação do jornalista James Forley





Como esperava o ato até merece “compreensão” de certos bem-pensantes de uma certa “esquerda” antissemita.


Para mim trata-se tão-só de criminosos de delito comum que maioritariamente integram esta jihad. Mas para mim historicamente o islão tem sido isto, dar estatuto religioso a pessoas com o comportamento do mais desviante e sanguinário. 


É aliás isso que tem feito o militante recrutamento de futuros jihadistas no Ocidente. E como eles não fazem “concílios”, lá dizia meu Prof de Ética Luís Araújo, não sabemos o pensar oficial dos mais significativos religiosos islâmicos sobre o caso. 


Não quer dizer que não haja religiosos islâmicos que condenem o ato, mas seria bem diferente a reação da Igreja institucional cristã, se fossem católicos que praticassem semelhante em nome de Deus.


Claro que o gesto é aterrorizar os cobardes ocidentais, que querem meter a cabeça na areia, não se libertam das emoções que vem de toda uma propaganda advinda do tempo da guerra fria, do antissemitismo mais primário, onde Israel à partida é o mau da fita, perante uma cultura que promete continuar a implementar a mutilação genital feminina, que considera a Mulher ser inferior ao Homem, que lhe nega o Direito ao Trabalho, à Instrução. e.g. Malala, e tantas, tantas outras barbaridades perante essências civilizacionais que construímos, de que me orgulho como ocidental, pois para mim como Sartre, existência precede essência.


Como já tenho aqui dito, verbero muito dos comportamentos ocidentais mais egoístas, de invadirem países islâmicos para os porem pior e abrirem caminho a estes jihadistas. Combato o neoliberalismo, outros casos que racionalmente considero injustos em nome de uma mais justa repartição da riqueza, mas quando há que decidir com quer estar perante esta barbárie não hesito, prefiro o “mal” dos ocidentais e Israel, ao pretenso “bem” reativo destes, doutros islâmicos.


Perante tanta compreensão face a estes criminosos de delito comum, alguns deles ocidentais que como disse uma pretensa religião deu estatuto, e que noutro caso estariam a fazer assltos à mão armada, ou matanças como as que acontecem nos USA às vezes. Eles fazem gala de todo o seu mais brutal, bestial lado sanguinário, e certas pedagogias bacocas e suicidas dão-lhes cobertura.

Perante estes factos começo a entender muitos excessos de Israel, excelente o artigo de Coutinho, “Mentecaptos”, no CM. E sendo provocador se até isto se "compreende", ainda bem que Bashar Hafez al-Assad não caiu, lhes tem dado tratamento exemplar, e por que não também compreender-se Anders Behring Breivik? 


Ao contrário do que pensam certas pedagogias pedagojalhas, espero, começo a acreditar que em vez de nos acobardarmos, o sentimento de justa reação a estes facínoras vai acordar muitas elites, vanguardas europeias e ocidentais.

É bem preciso pela memória de Santiago, pelos bravos de Covadonga, por Carlos Martel, que reagiram à 1.ª invasão islâmica da Europa, pelos bravos Sérbios que travaram a 2.ª invasão islâmica à Europa e líderes ocidentais cobardemente traíram no Kosovo para pretensamente aplacar a ira dos islâmicos. Estamos-mos a ver resultados!...



Ora perante a 3.ª invasão islâmica à Europa, pelo pôr-se de cócoras de certos ocidentais bem-pensantes e “humanitários” para com os emigrantes islâmicos que querem aqui impor suas bestiais práticas culturais. Eles são verdadeiros "cavalos de tróia" prontos a suicidarem todos os avanços civilizacionais conseguidos. Temos pois de denunciá-los, dar-lhes o tratamento que merecem.


O terrorismo e certas bestialidades “culturais destes islâmicos, o seu êxito conta muito também com o "cavalo de tróia" do pensamento expandido em especial pela nossos media de opinadores e jornalistas bem-pensantes.


Vamos pois desmascara-los acerca do seu pensamento engajado e falacioso, até porque senão eles irão continuar a agradecer-lhes como fizeram agora com James Forley.

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Bolero de Ravel



Se uma melodia, bem ritmada, poderosa, como o Bolero de Ravel, tem muitos fãs que a têm utilizado numa noite de amor, melhor ainda juntar toda a sensualidade da interpretação de Sylvie Guillem.


«Ela impressiona a qualquer um com sua técnica, beleza de linhas, movimentos de braços, pernas maravilhosas e acima de tudo o arranjo magnífico que ela faz com tudo isso para cada personagem».


Mas devemos também lembrar Maurice Béjart, o extraordinário coreógrafo que tão bem coreofrafou essa intemporal obra de Ravel.


Mas para nos diliciarmos aqui fica link para ouvirmos o Bolero de Ravel numa grande e profissional interpretação feita pela orquestra  Wiener Philharmoniker.




https://www.youtube.com/watch?v=3KgpEru9lhw


Do obscurantismo islâmico


É hoje, cada vez mais evidente, todo o gigantesco erro da intervenção ocidental no Iraque. Os neoconservadores, os Johns americanos de Reagan a Bush pensavam estupidamente que a Democracia à Ocidental se impunha pelas armas.

Uma grande lição para aprenderem: é preferível um ditador não religioso num país islâmico, a uma ditadura religiosa. Do mal o menos, lá diz a sabedoria popular. Foi isso que os ocidentais não entenderam, custa-lhes ainda a entender.

João Paulo II bem o compreendeu ao estar contra a estúpida intervenção de Bush, acolitado por imbecis como Toni Blair, Durão Barroso, outros.

Com o presidente Saddam, o seu vice era um cristão, estes eram respeitados no Iraque, hoje perseguidos. Mas é difícil aprenderem a lição. Sarkozy fez o mesmo na Líbia. Hoje ela está pior.

E como diria Pilar Rahola a propósito da MGF (mutilação genital feminina), não a podemos impedir onde os islâmicos são poder. Mas outra coisa é tolerá-la no nosso território, no Ocidente, em nome de um multiculturalismo bacoco, suicida para a Liberdade. Apesar de todas as adversidades, injustiças das governações ocidentais, devemos “dar graças a Deus” de aqui vivermos, pois é bem pior onde o islamismo é poder.

Por tal o melhor será deixá-los matarem-se entre eles, como na Síria, sem intervirmos. Outra coisa é pactuarmos com o discurso de certos bem-pensantes, de uma certa esquerda ferozmente antissemita, de que eles até são tolerantes, o que são é incompreendidos. E vá de proclamarem o discurso da cobardia face aos radicais, de nos acocoráramos às suas obscurantistas, totalitárias práticas, baseadas numa leitura linear do Livro, o que só os incentiva a radicalizarem.

Aliás como a maioria do povo nos países islâmicos não sabe ler, a Mulher nem tentar aprender, já que a consideram ser inferior ao homem, as que o tentam perseguem-nas, tentam matá-las, como a Malala. É assim mais fácil aos líderes religioso radicaiss, que até são letrados, passarem a sua mensagem totalitária.




terça-feira, 12 de agosto de 2014

Do Norte de Portugal, região ocultada pelo centralismo lusitano.

O centralismo lusitano fez-nos crer que quando nos tornamos independentes foi de Castela (espanhóis), mas tão só dividimos a Gallaecia. Houve a separação do Conventus Bracarensis, do Conventus Lucensis e Conventus Asturicensis, no que contaram com o valoroso D. Afonso Henriques que para conseguir este desígnio, teve que prender sua mãe no castelo de Póvoa de Lanhoso.

D. Afonso Henriques rumou a sul na valorosa Reconquista, contra o Muro islâmico invasor. Mudou a capital de Guimarães, berço da nacionalidade para Coimbra, depois Lisboa.

E assim se foi desenvolvendo o centralismo lusitano.

Convenceram-nos que éramos todos Lusitanos, dos quais nos orgulhamos, mas aqui somos galaicos-galécicos. Temos a cultura celta dos galaicos na miscigenação com a romanização da província da Gallaecia feita pelos romanos.

Mais a sul do Mondego ficava outra região da romanização, a Lusitânia. O Algarve (AL Garb) manteve mais tempo a colonização dos mouros islâmicos.

Respeitar a etnicidade das Regiões de Portugal Continental será de elementar Justiça.

Foi uma disputa de cariz religioso, que levou à partição da Gallaecia, que na Idade Média, tal como ainda nos islâmicos, o poder político e religioso confundiam-se com supremacia do religioso. Felizmente evoluímos para um Estado laico, no respeito pelo religioso. “A Deus o que é de Deus, a César o que é de César”.

“Demos novos Mundos ao Mundo”, disso todos nos orgulhámos, da nossa Galeguia/Lusofonia, mas perdemo-nos no Longe temos de encontrar o Aqui.

Mas porquê ocultarem-nos a nossa mais ancestral etnicidade?

Não podemos nem queremos mudar a História, mas o respeito de identidades regionais, que o Povo não reivindica por desinformação de séculos de centralismo.

Pela implementação da Eurorregião Norte de Portugal/Galiza já reconhecida pela União Europeia. Galiza já é uma região autónoma à semelhança dos nossos Açores e Madeira.

É tempo de se lutar pela descolonização interna de Portugal Continental. A Região é a unidade mais racional de administração face à pequenez do Município e distante Terreiro do Paço.

Pela verdadeira Unidade no respeito da diversidade, face à unicidade centralista. Dizemos “nom” “Naçom” entre outros vocábulos. Usamos o “b” em muitas das palavras que o centralismo lusitano nos diz estarmos errados. Não estamos errados se não quisermos ser colonizados por outros falares. Diversidade fónica da Língua, numa mesma significação semântica deve ser reconhecida.

 Pois do nosso falar, nortenho, galaico-galécico nos devemos orgulhar, não ter complexo da outra grafia que reproduz e bem o falar do centro/sul da Lusitânia e Algarve.



domingo, 10 de agosto de 2014

Da música de Daniela Mercury


A propósito de uma música de Ivete Sangalo, cantora de que também gosto, tive oportunidade de comentar num link da minha querida amiga, no Facebook, Nana Maria Maia:


«Gosto dela, ainda mais de Daniela Mercury.

Um pouco também da nossa galeguia/lusofonia imbuida da nossa ancestral 
cultura galaico-galécica, que do nosso noroeste peninsular, se estendeu a sul, expulsando o Mouro invasor, depois deu “novos Mundos ao Mundo”, como bem dizia o Épico.

A alegria de viver da Daniela, aquele poema que canta, as belas metáforas, e.g., “Sou ariano torto”,toda 
a eroticidade da dança, dos corpos hetero que se tocam,... Que admirável estética!...

Isso distingue na minha abordagem a música pimba daquela boa música, caso desta, de que gosto muito.»



E depois ainda comentei

«Que mal lhe terá feito o Homem, para esta Mulher, segundo li, ter rumado a Lesbos?!...

Espero o Homem se redima, para bem da minha Estética, bem ao contrário da do poeta grego, da misoginia grega, onde se dizia de que o verdadeiro amor seria entre dois homens.

Definitivamente, eu entendo que o verdadeiro Amor é entre uma Mulher e um Homem.»


Pelo hetero, tudo, por muito que vá em contramão com as modas!

sábado, 9 de agosto de 2014

Gallaecia Our Motherland: Gallaecia e a sua história

Gallaecia Our Motherland: Gallaecia e a súa história: A Gallaecia foi uma província romana do noroeste da Península Ibérica que abrangía o que hoje é a comunidade autónoma de Galicia, o norte de Portugal (NUTII-Norte)



Regionalizar com Alma e História é preciso. Pela descolonização interna do continente. Pelo assumir de identidades regionais de Portugal, respectivamente: Gallaecia Growia (Norte de Portugal), Lusitânia (centro/sul de Portugal, Algarve (Al Garb).



Gosto de todo o Portugal continental e insular (Açores, Madeira), mas não somos todos Lusitanos como a História centralista nos ensinou, aqui no Norte somos galaico-galécicos.



Pela Eurorregião Norte de Portugal/Galiza já reconhecida pela União Europeia, mas que não avança porque Galiza já tem autonomia, o Norte de Portugal não. Na NUTII-Norte há um burocrata nomeado pelo poder central não eleito pelo Povo do Norte.



Regionalização já!